Zakir Hussain é um dos modelos de musicalidade transcultural iluminada com mais visibilidade em todo o mundo.
Índia
País de origem: Índia
Domínio de especialidade: Contribuições ilustres e duradouras para a música
Ciclo do AKMA: Ciclo 2020-2022
Estado: Vencedor
Sobre
Zakir Hussain é um dos modelos de musicalidade transcultural iluminada com mais visibilidade em todo o mundo. Ao longo da sua carreira de seis décadas, tem elevado o estatuto da tabla tanto na Índia como em todo o mundo, através de inúmeras colaborações artísti
Zakir Hussain é um dos modelos de musicalidade transcultural iluminada com mais visibilidade em todo o mundo. Ao longo da sua carreira de seis décadas, tem elevado o estatuto da tabla tanto na Índia como em todo o mundo, através de inúmeras colaborações artísticas, digressões, comissões, gravações e bandas sonoras de filmes.
Começou por estudar tabla com o seu pai, o conceituado mestre-músico Ustad Alla Rakha, e começou a fazer digressões aos 12 anos. Em 1970, fez o seu primeiro concerto nos EUA, com Pandit Ravi Shankar, e em 1974 juntou-se ao guitarrista John McLaughlin, ao violinista L. Shankar, e ao percussionista Vikku Vinayakram para criar a lendária banda Shakti. Entre os seus muitos prémios incluem-se o Padma Bhushan (2002) e o Padma Shri (1988), concedidos pela República da Índia a civis de mérito.
A par da sua preenchida agenda de atuações internacionais, Zakir Hussain tem sido o generoso professor e mentor de milhares de alunos que, ao longo dos últimos 30 anos, têm participado nos seus cursos anuais de tabla no norte da Califórnia. Em 1992, Zakir Hussain fundou a Moment! Records para editar colaborações interculturais originais, gravações de concertos ao vivo de grandes mestres da música hindustani e carnática, e uma coleção intitulada Mestres da Percussão. É reconhecido na América do Norte e na Europa pelas suas digressões bienais da Mestres da Percussão, em curso desde 1996, que reúnem grandes músicos de percussão de todo o mundo para colaborarem e atuarem.
Zakir Hussain foi distinguido com o Prémio Kyoto para as Artes e Filosofia de 2022.
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