Fundo Aga Khan para a Cultura

Sua Alteza o Pr&iacute;ncipe Rahim Aga Khan V &eacute; o 50.&ordm; Imam heredit&aacute;rio dos Mu&ccedil;ulmanos Xiitas Ismailis e Presidente da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento. &Eacute; o filho mais velho do falecido Pr&iacute;ncipe Karim Aga Khan, tendo sucedido ao seu pai em conformidade com a tradi&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica Xiita Imami Ismaili em 4 de Fevereiro de 2025.

 Sua Alteza trabalhou em estreita colabora&ccedil;&atilde;o com o seu falecido pai durante mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas, fazendo parte dos conselhos de administra&ccedil;&atilde;o de muitas ag&ecirc;ncias da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento. Tem estado particularmente envolvido nas iniciativas da AKDN de prote&ccedil;&atilde;o do ambiente e de mitiga&ccedil;&atilde;o dos efeitos das altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas. Tem tamb&eacute;m prestado uma aten&ccedil;&atilde;o constante ao trabalho da AKDN e das institui&ccedil;&otilde;es da comunidade Ismaili na resposta &agrave;s necessidades das pessoas que vivem em situa&ccedil;&atilde;o de grande pobreza e no apoio &agrave; melhoria dos seus meios de subsist&ecirc;ncia atrav&eacute;s da educa&ccedil;&atilde;o, forma&ccedil;&atilde;o e empreendedorismo.&nbsp;

 Sua Alteza re&uacute;ne-se regularmente com l&iacute;deres governamentais, organiza&ccedil;&otilde;es internacionais e com a sociedade civil com vista a refor&ccedil;ar as rela&ccedil;&otilde;es destes com o Ismaili Imamat e para promover os esfor&ccedil;os da AKDN de melhorar a vida das comunidades marginalizadas e vulner&aacute;veis.

Sua Alteza o Príncipe Rahim Aga Khan V é o 50.º Imam hereditário dos Muçulmanos Xiitas Ismailis e Presidente da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento.

Sua Alteza o Príncipe Rahim Aga Khan V

S. Ex.&ordf; Sheikha Mai Bint Mohammed Al Khalifa &eacute; presidente da Autoridade para a Cultura e Antiguidades do Bahrein. Ocupou anteriormente os cargos de Ministra da Cultura, de 2010 a 2014, Ministra da Cultura e Informa&ccedil;&atilde;o, de 2008 a 2010, e Subsecret&aacute;ria Adjunta da Cultura e Patrim&oacute;nio Nacional do Minist&eacute;rio da Informa&ccedil;&atilde;o.

&nbsp;Em 2008, foi considerada uma das 50 Mulheres Mais Influentes do Mundo &Aacute;rabe pela revista Forbes. Foi distinguida com o Watch Award do Fundo Mundial para os Monumentos em 2015 - a primeira personalidade &aacute;rabe a receber o pr&eacute;mio - como reconhecimento pelo papel singular que desempenhou na preserva&ccedil;&atilde;o e prote&ccedil;&atilde;o da cultura e do patrim&oacute;nio no Bahrein. Em 2017, tornou-se Embaixadora Especial do Ano Internacional do Turismo Sustent&aacute;vel para o Desenvolvimento da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial do Turismo das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (UNWTO).

&nbsp;Shikha Mai publicou uma s&eacute;rie de livros e artigos, incluindo Charles Belgrave: Biografia e Di&aacute;rio (The Arab Publication Establishment, 2000), 100 Anos de Educa&ccedil;&atilde;o no Bahrein: Os Primeiros Anos de Implanta&ccedil;&atilde;o (The Arabation Publication Establishment, 1999), Mohammed Bin Khalifa 1813-1890: A Lenda e a Hist&oacute;ria Paralela (Centro Shaikh Ebrahim para a Cultura &amp; Investiga&ccedil;&atilde;o, 2014) e Os Carmatas: Do Conceito ao Estado (Centro Shaikh Ebrahim para a Cultura &amp; Investiga&ccedil;&atilde;o, 2019), entre outros. Obteve um mestrado em Hist&oacute;ria Pol&iacute;tica pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

&nbsp;Sheikha Mai &eacute; fundadora do Centro Shaikh Ebrahim bin Mohammed Al Khalifa para a Cultura e Investiga&ccedil;&atilde;o e Presidente do seu Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o. O Centro, uma ONG fundada em Muharraq em 2002, j&aacute; recebeu mais de 500 oradores, fil&oacute;sofos, poetas e pensadores, que apresentaram as suas ideias no programa semanal de confer&ecirc;ncias. J&aacute; procedeu &agrave; conserva&ccedil;&atilde;o e reabilita&ccedil;&atilde;o de mais de 25 habita&ccedil;&otilde;es tradicionais do Bahrein e liderou a regenera&ccedil;&atilde;o urbana da cidade hist&oacute;rica de Muharraq. Com o patroc&iacute;nio e sob a lideran&ccedil;a de Sheikha Mai, o programa de Revitaliza&ccedil;&atilde;o de Murrraq recebeu o Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2019.

S. Ex.ª Sheikha Mai Bint Mohammed Al Khalifa é presidente da Autoridade para a Cultura e Antiguidades do Bahrein

S. Ex.ª Sheikha Mai Bint Mohammed Al Khalifa 

Emre Arolat &eacute; o parceiro de design do est&uacute;dio EAA-Emre Arolat Architecture, fundado com Gonca Paşolar em 2004 como uma continua&ccedil;&atilde;o da sua pr&aacute;tica arquitet&oacute;nica que arrancou em 1987 quando come&ccedil;ou como projetista associado no est&uacute;dio dos seus pais, Arolat Architects. De l&aacute; para c&aacute;, completou uma obra extraordin&aacute;ria. O EAA &eacute; hoje um est&uacute;dio reconhecido internacionalmente com escrit&oacute;rios em Nova Iorque, Londres e Istambul. Trabalha numa vasta gama de projetos, desde planos diretores urbanos e aeroportos, at&eacute; edif&iacute;cios residenciais e culturais, e locais de trabalho.

Arolat d&aacute; aulas e palestras na Turquia e em todo o mundo. Em 2017, foi Professor Convidado Norman R. Foster na Escola de Arquitetura de Yale, onde lecionou a cadeira de Est&uacute;dio Avan&ccedil;ado, durante o semestre de outono. Deu aulas em La Cit&eacute; de l'Architecture et du Patrimoine, em Paris (2017), no Instituto Pratt de Nova Iorque (2014), e lecionou um est&uacute;dio no The Berlage Institute em Delft (2014). Arolat foi curador em parceria, em colabora&ccedil;&atilde;o com a Funda&ccedil;&atilde;o de Istambul para a Cultura e as Artes (IKSV), da primeira Bienal de Design de Istambul em 2012. Em 2015, foi distinguido com uma c&aacute;tedra pela Academia Internacional de Arquitetura.

O EAA recebeu aten&ccedil;&atilde;o internacional desde muito cedo com o Parque Tem&aacute;tico Minicity (2004), que foi selecionado para o Pr&eacute;mio Mies van der Rohe de Arquitetura Europeia. Seguiram-se muitos pr&eacute;mios internacionais, incluindo o Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2010 pela F&aacute;brica T&ecirc;xtil de Ipekyol, em Edirne. O trabalho do EAA foi publicado na monografia Emre Arolat Architects: Contexto e Pluralidade (2013) (Rizzoli), editada por Philip Jodidio e Suha &Ouml;zkan. Os projetos do EAA foram exibidos em v&aacute;rias exposi&ccedil;&otilde;es em institui&ccedil;&otilde;es de renome, como o Museu do Design, a Academia Real de Artes e o Instituto Real de Arquitetos Brit&acirc;nicos (RIBA) em Londres. Em 2012 e 2016, foram apresentados na Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza. Arolat fez parte do Grande J&uacute;ri do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2016 e do Comit&eacute; Diretivo em 2019.

Emre Arolat é o parceiro de design do estúdio EAA-Emre Arolat Architecture.

Emre Arolat

Meisa Batayneh &eacute; a fundadora e arquiteta principal da maisam architects &amp; engineers, que foi fundada em 1986 com escrit&oacute;rios em Am&atilde; e Abu Dhabi. Batayneh formou-se em Arquitetura na Universidade do Texas, em Arlington. Ao longo da sua extensa e distinta carreira, Batayneh liderou equipas multidisciplinares em projetos internacionais e regionais de larga escala nos EUA, Paquist&atilde;o, Chipre, Ar&aacute;bia Saudita, Egito e EAU. Para al&eacute;m da sua paix&atilde;o pela aplica&ccedil;&atilde;o da criatividade, design e inova&ccedil;&atilde;o no sentido de melhorar o ambiente constru&iacute;do, est&aacute; ativamente envolvida em iniciativas sociais atrav&eacute;s de comiss&otilde;es e conselhos de administra&ccedil;&atilde;o nacionais e internacionais.

Batayneh foi escolhida como membro da Comiss&atilde;o de Am&atilde;, que ficou encarregada de desenvolver o plano diretor para toda a regi&atilde;o da cidade de Am&atilde;. &Eacute; membro fundador do Conselho de Constru&ccedil;&atilde;o Ecol&oacute;gica da Jord&acirc;nia e da Associa&ccedil;&atilde;o de L&iacute;deres do M&eacute;dio Oriente. &Eacute; tamb&eacute;m membro do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Centro para a Excel&ecirc;ncia Rei Abdullah II. Foi a primeira presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Feminina Empresarial e Profissional da Jord&acirc;nia e membro do j&uacute;ri dos Pr&eacute;mios Cartier para Mulheres no Sector Empresarial. Foi reconhecida como a Principal Arquiteta &Aacute;rabe por parte da Federa&ccedil;&atilde;o de Arquitetos e Engenheiros &Aacute;rabes.

o trabalho da maisam j&aacute; foi distinguido com v&aacute;rios pr&eacute;mios a n&iacute;vel global, incluindo o Pr&eacute;mio do P&uacute;blico da ArchitzerA+ em 2015, o Pr&eacute;mio LEAF em 2014 (por &ldquo;A Gateway to Petra&rdquo;) e v&aacute;rios Pr&eacute;mios Arabian Property. O trabalho da maisam tamb&eacute;m foi selecionado para o Festival Mundial de Arquitetura (WAF) por &ldquo;Aqaba Bus Terminal&rdquo; em 2009, por &ldquo;A Gateway to Petra&rdquo; em 2012 e por &ldquo;Petra Museum&rdquo; em 2015. A maisam venceu na categoria Projetos Futuros do Festival Mundial de Arquitetura por &ldquo;School in a Park&rdquo; em 2019.

Batayneh entrou para a Dire&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o LafargeHolcim para a Constru&ccedil;&atilde;o Sustent&aacute;vel em Janeiro de 2020. Foi membro do j&uacute;ri regional para o M&eacute;dio Oriente e &Aacute;frica e &eacute; membro do j&uacute;ri dos Pr&eacute;mios Globais LafargeHolcim. 

Batayneh fez parte do Grande J&uacute;ri do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2019 e foi membro do Comit&eacute; Diretivo do Pr&eacute;mio em 2022.

Meisa Batayneh é a fundadora e arquiteta principal da maisam architects & engineers.

Meisa Batayneh

Sir David Chipperfield &eacute; arquiteto e fundador da David Chipperfield Architects. Estudou arquitetura na Kingston School of Art e na Architectural Association School of Architecture em Londres. Fundou a David Chipperfield Architects em Londres em 1985, depois de trabalhar para Douglas Stephen, Richard Rogers e Norman Foster. Mais tarde, abriu escrit&oacute;rios em Berlim, Xangai e Mil&atilde;o. O seu est&uacute;dio foi respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o de mais de 100 projetos para o sector privado e p&uacute;blico.

&nbsp;Entre as principais obras completas da empresa est&atilde;o a reconstru&ccedil;&atilde;o do Neues Museum de Berlim; Um edif&iacute;cio de MBA para a Escola de Gest&atilde;o HEC em Paris; O Museu Jumex na Cidade do M&eacute;xico; uma grande remodela&ccedil;&atilde;o da Real Academia de Artes em Londres; a Sede da Amorepacific em Seul; e um edif&iacute;cio de alargamento do Museu das Belas Artes de Zurique.

&nbsp;A David Chipperfield Architects recebeu uma s&eacute;rie de pr&eacute;mios por excel&ecirc;ncia em design, incluindo o RIBA Stirling Prize em 2007 pelo "Museu de Literatura Moderna" de Marbach, na Alemanha, e o Pr&eacute;mio Mies van der Rohe (Pr&eacute;mio da Uni&atilde;o Europeia para a Arquitetura Contempor&acirc;nea) e o Deutscher Architekturpreis em 2011 para o "Neues Museum" de Berlim.

&nbsp;O pr&oacute;prio David Chipperfield recebeu a Medalha Real de Ouro da RIBA para Arquitetura, o Praemium Imperiale, a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow, o Pr&eacute;mio Wolf Foundation para as Artes e o Grande Pr&eacute;mio DAI para a Constru&ccedil;&atilde;o da Cultura. Em 2010, recebeu a Ordem do M&eacute;rito da Rep&uacute;blica Federal da Alemanha. No Reino Unido, foi nomeado cavaleiro em 2010 pelos servi&ccedil;os prestados &agrave; arquitetura e nomeado membro da Ordem dos Companheiros de Honra em 2021. David foi curador da 13.&ordf; Exposi&ccedil;&atilde;o Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza em 2012; foi Mentor em Arquitetura da Iniciativa Rolex de Mentores e Mentorados em Artes 2016-2017; e foi o Editor Convidado da revista de arquitetura e design Domus, em 2020. Em 2017, fundou a Funda&ccedil;&atilde;o RIA, uma entidade privada sem fins lucrativos com o objetivo de fazer investiga&ccedil;&atilde;o e apoiar o desenvolvimento sustent&aacute;vel na Galiza, Espanha. David fez parte do Grande J&uacute;ri do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2019.

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Sir David Chipperfield é arquiteto e fundador da David Chipperfield Architects

Sir David Chipperfield 

Souleymane Bachir Diagne, ex-aluno da &Eacute;cole Normale Sup&eacute;rieure, com forma&ccedil;&atilde;o e doutoramento em Filosofia pela Sorbonne, &eacute; professor de Filosofia e Estudos Franc&oacute;fonos na Universidade de Columbia e Diretor do Instituto de Estudos Africanos at&eacute; 2024. Antes de ser indigitado em Columbia, o Professor Diagne lecionou filosofia na Universidade Cheikh Anta Diop em Dakar, no Senegal, durante 20 anos, antes de ingressar na Northwestern University em 2002 como professor nos departamentos de Filosofia e Religi&atilde;o, com v&iacute;nculo ao Programa de Estudos Africanos. 

&Eacute; autor de in&uacute;meras obras nas &aacute;reas da hist&oacute;ria da l&oacute;gica alg&eacute;brica, filosofia isl&acirc;mica e filosofia em &Aacute;frica. A sua investiga&ccedil;&atilde;o centra-se na hist&oacute;ria da filosofia e da l&oacute;gica alg&eacute;brica, na hist&oacute;ria da filosofia isl&acirc;mica e na filosofia africana. No centro da sua obra filos&oacute;fica est&aacute; uma reflex&atilde;o sobre um conceito universal de encontro, um conceito universal de pluralidade do mundo. As suas publica&ccedil;&otilde;es mais recentes em l&iacute;ngua inglesa s&atilde;o: A Tinta dos Estudiosos. Reflex&otilde;es sobre Filosofia em &Aacute;frica, Dakar, Codesria, 2016; Aberto &agrave; Raz&atilde;o: Fil&oacute;sofos Mu&ccedil;ulmanos em Conversa com a Tradi&ccedil;&atilde;o Ocidental, Nova Iorque, Columbia University Press, 2018; Bergson P&oacute;s-colonial, Nova Iorque, Fordham University Press; Em Busca de &Aacute;frica(s) (2019). Universalismo e Pensamento Decolonial (coautor: Jean-Loup Amselle), Cambridge, UK &amp; Medford, MA, Polity Press, 2020; Arte Africana como Filosofia: Senghor, Bergson e a Ideia de Negritude, Nova Iorque, The Other Press, 2023.

O Professor Diagne, Oficial da Ordem Nacional das Artes e das Letras do governo franc&ecirc;s, &eacute; membro da Academia Americana de Artes e Ci&ecirc;ncias e da Academia Senegalesa de Ci&ecirc;ncias e T&eacute;cnicas. &Eacute; tamb&eacute;m membro associado da Real Academia da B&eacute;lgica e da Real Academia de Marrocos. 

O Professor Diagne fez parte do Comit&eacute; Diretivo do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2022 e foi membro do Grande J&uacute;ri do Pr&eacute;mio em 2010.

Souleymane Bachir Diagne é professor de Filosofia e Estudos Francófonos na Universidade de Columbia.

Souleymane Bachir Diagne

Nasser Rabbat &eacute; Professor Aga Khan e Diretor do Programa Aga Khan para a Arquitetura Isl&acirc;mica no MIT. Os seus interesses incluem arquitetura isl&acirc;mica, hist&oacute;ria urbana, estudos de patrim&oacute;nio, hist&oacute;ria &aacute;rabe, arte isl&acirc;mica contempor&acirc;nea e cr&iacute;tica p&oacute;s-colonial. Publicou diversos artigos e livros acerca de temas que v&atilde;o da arquitetura mameluca &agrave; S&iacute;ria Antiga, do Cairo do s&eacute;culo XIX ao Orientalismo e ao Urbic&iacute;dio. Os seus livros mais recentes s&atilde;o 'Imarat al-Mudun al-Mayyita (A Arquitetura das Cidades Mortas) (2018), e um livro online, A Destrui&ccedil;&atilde;o do Patrim&oacute;nio Cultural: de Napole&atilde;o ao ISIS, coeditado com Pamela Karimi (2016). O seu livro sobre o historiador eg&iacute;pcio do s&eacute;culo XV al-Maqrizi ser&aacute; publicado no in&iacute;cio de 2022. Atualmente, Rabbat est&aacute; a editar um livro sobre a hist&oacute;ria cultural da S&iacute;ria (EUP, 2023) e a coeditar outro livro sobre a conserva&ccedil;&atilde;o, destrui&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o do patrim&oacute;nio (AUC Press, 2022).

Publicou anteriormente: al-Naqd Iltizaman (Cr&iacute;tica como Compromisso), Hist&oacute;ria Mameluca Atrav&eacute;s da Arquitetura: Constru&ccedil;&atilde;o, Cultura e Pol&iacute;tica no Egito e S&iacute;ria no Per&iacute;odo Mameluco, Thaqafat al Bina 'wa Bina' al-Thaqafa (A Cultura da Constru&ccedil;&atilde;o e a Constru&ccedil;&atilde;o da Cultura), e A Cidadela do Cairo: Uma Nova Interpreta&ccedil;&atilde;o da Arquitetura Real Mameluca. Foi editor de A Casa P&aacute;tio: De Refer&ecirc;ncia Cultural a Relev&acirc;ncia Universal, foi coeditor de A Cria&ccedil;&atilde;o do Cairo Medieval, e foi coautor de Interpretar o Ser: A Autobiografia na Tradi&ccedil;&atilde;o Liter&aacute;ria &Aacute;rabe.

O professor Rabbat trabalhou como arquiteto em Los Angeles e Damasco e ocupou v&aacute;rios cargos acad&eacute;micos e de investiga&ccedil;&atilde;o em Cambridge (Massachusetts, EUA), Princeton, Los Angeles, Cairo, Granada, Roma, Paris, Abu Dhabi, Doha, Munique e Bona. Contribui regularmente para v&aacute;rios jornais &aacute;rabes, faz parte da administra&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias organiza&ccedil;&otilde;es culturais e educacionais e &eacute; consultor junto de empresas internacionais de design com projetos no mundo isl&acirc;mico. Nos &uacute;ltimos anos, Rabbat come&ccedil;ou a investigar e a publicar artigos sobre imigra&ccedil;&atilde;o, refugiados, conserva&ccedil;&atilde;o do patrim&oacute;nio, e destrui&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o. Nasser Rabbat foi membro do Comit&eacute; Diretivo do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura de 2019.

Nasser Rabbat é Professor Aga Khan e Diretor do Programa Aga Khan para a Arquitetura Islâmica no MIT. 

Nasser Rabbat

Marina Tabassum &eacute; diretora do MTA (Marina Tabassum Architects), fundado em 2005 e com sede em Daca, no Bangladesh. Licenciou-se em 1995 na Universidade de Engenharia e Tecnologia do Bangladesh e nesse mesmo ano foi cofundadora da URBANA. Desta parceria nasceram projetos importantes como o Monumento da Independ&ecirc;ncia do Bangladesh e o Museu da Guerra da Liberta&ccedil;&atilde;o, que foi conclu&iacute;do em 2013. O projeto &ldquo;A5 Pavilion Apartment&rdquo; foi finalista do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2004.

Tabassum &eacute; Diretora Acad&eacute;mica do Instituto de Arquitetura, Paisagens e Povoa&ccedil;&otilde;es de Bengala. Recebeu um doutoramento honor&aacute;rio da Universidade T&eacute;cnica de Munique em 2020. Deu aulas em est&uacute;dios de design avan&ccedil;ado na Faculdade de Design da Universidade de Harvard, na Universidade T&eacute;cnica de Delft na Holanda, na Universidade do Texas, e na Universidade BRAC no Bangladesh.

Marina Tabassum foi eleita uma das dez maiores pensadoras do mundo em 2020 pela revista Prospect (Reino Unido), e foi distinguida por criar edif&iacute;cios em sintonia com os seus ambientes naturais, englobando ao mesmo tempo os desafios de design impostos pelo ambiente. &Eacute; a fundadora e presidente da FACE Bangladesh, uma funda&ccedil;&atilde;o dedicada a ajudar v&iacute;timas de acidentes clim&aacute;ticos e comunidades de rendimentos ultrabaixos das &aacute;reas costeiras do Bangladesh, disponibilizando casas modulares m&oacute;veis de 18,5 metros quadrados projetadas pelo seu escrit&oacute;rio MTA.

Marina Tabassum faz parte do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Prokritee, uma organiza&ccedil;&atilde;o de com&eacute;rcio justo que emprega milhares de mulheres artes&atilde;s do Bangladesh atrav&eacute;s da exporta&ccedil;&atilde;o de produtos artesanais para todo o mundo.

Em 2004, Tabassum recebeu o pr&eacute;mio Ananya Awar, que distingue mulheres com feitos excecionais no Bangladesh. Recebeu tamb&eacute;m o Pr&eacute;mio Jameel em 2018, organizado pelo Victoria and Albert Museum. &Eacute; a primeira arquiteta a ganhar este Pr&eacute;mio, que celebra a arte e o design do mundo isl&acirc;mico. Recebeu o Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2016 pela Mesquita de Bait ur Rouf em Daca. Marina Tabassum foi membro do Comit&eacute; Diretivo do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2019.

Marina Tabassum é diretora do MTA (Marina Tabassum Architects).

Marina Tabassum

Sarah M. Whiting &eacute; Reitora e Professora Josep Llu&iacute;s Sert de Arquitetura na Faculdade de Design da Universidade de Harvard desde 2019. Foi reitora da Escola de Arquitetura da Universidade Rice entre 2010 e 2019. &Eacute; ainda diretora de design e cofundadora da WW Architecture.

A Professora Whiting obteve um Bacharelato em Arquitetura, Hist&oacute;ria Urbana e Teoria pela Universidade de Yale, um Mestrado em Arquitetura pela Universidade de Princeton em 1990 e um Doutoramento de Filosofia em Hist&oacute;ria e Teoria da Arquitetura pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 2001. A professora Whiting trabalhou com o Gabinete para a Arquitetura Metropolitana em Roterd&atilde;o, nos Pa&iacute;ses Baixos, e com Peter Eisenman em Nova Iorque. Deu aulas de design, hist&oacute;ria, teoria e cr&iacute;tica noutras institui&ccedil;&otilde;es, incluindo na Universidade de Princeton, no Instituto de Tecnologia de Illinois, na Universidade de Kentucky e na Universidade da Fl&oacute;rida. Participa frequentemente em palestras nos Estados Unidos e no estrangeiro, e desempenha regularmente fun&ccedil;&otilde;es de cr&iacute;tica de arquitetura e design urbano.

A investiga&ccedil;&atilde;o da Professora Whiting &eacute; genericamente interdisciplinar, com o ambiente constru&iacute;do como a sua ess&ecirc;ncia. Whiting &eacute; especialista em teoria da arquitetura e urbanismo e tem um interesse particular na rela&ccedil;&atilde;o da arquitetura moderna e contempor&acirc;nea com a pol&iacute;tica, a economia e a sociedade, e na forma como o ambiente constru&iacute;do molda a natureza da vida p&uacute;blica. O seu trabalho tem sido publicado em importantes publica&ccedil;&otilde;es e cole&ccedil;&otilde;es. &Eacute; tamb&eacute;m editora e fundadora da Point, uma s&eacute;rie de livros que visa estruturar o debate contempor&acirc;neo sobre a arquitetura e o urbanismo.

Os textos da Professora Whiting t&ecirc;m sido publicados em revistas que v&atilde;o da ANY &agrave; Wired, assim como em cole&ccedil;&otilde;es incluindo Moldar a Cidade, Mies na Am&eacute;rica, Seis Autores em Busca de um Arquiteto, e Uma Arquitetura para todos os Sentidos: O Trabalho de Eileen Gray. Foi editora da Differences, uma cole&ccedil;&atilde;o de ensaios de Ignasi de Sol&agrave;-Morales, e editora revisora da revista Assemblage entre 1996 e 2001. Atualmente, &eacute; membro do conselho editorial das revistas LOG, The Plan e Thresholds.

A Professora Whiting foi membro do Comit&eacute; Diretivo do Pr&eacute;mio Aga Khan para a Arquitetura em 2022.

Sarah M. Whiting é Reitora e Professora Josep Lluís Sert de Arquitetura na Faculdade de Design da Universidade de Harvard desde 2019. 

Ciclo 2020-2022: Comité Diretivo