Uma pedreira abandonada serve como catalisador para uma intervenção criativa, disponibilizando programas educacionais e instalações para visitantes.

Na proposta original do projeto para uma Academia, esta ficaria inserida no interior de uma reserva de conservação da natureza, mas o arquiteto convenceu o cliente a usar uma pedreira abandonada adjacente que fica fora da reserva. A filosofia geral seria de que o edifício usaria os elementos da natureza que foram danificados no passado, em vez de acrescentar uma nova intervenção em terra virgem. Esta Academia oferece programas educacionais na área do meio ambiente e conta com um restaurante de cozinha artesanal de alto nível, e o edifício segue uma linha de corte da escarpa da pedreira, criando um complemento linear de pedra construída no substrato rochoso. A chegada é feita através de uma ponte de pedra com 30 metros, a mais longa na Jordânia, até meio caminho entre o restaurante e a Academia. A enorme fachada sul é composta por janelas muito pequenas com aberturas de pedra semelhantes a lâminas verticais gigantes que cortam a largura zero. Os corredores são definidos por uma abertura no teto que permite a entrada de luz natural. Do lado oposto, a academia entra em contacto com a floresta. O projeto ilustra o modo como podem ser usadas as pedreiras abandonadas que se encontram nas montanhas circundantes num número superior a cem.