Infraestrutura de ligação entre dois parques tornou-se um espaço urbano popular. Os arquitetos conceberam em primeiro lugar a ponte pedonal curva com duas a três plataformas e com 270 metros de comprimento, uma estrutura de aço complexa com uma treliça tridimensional dinâmica com duas plataformas contínuas apoiadas sobre três pilares em forma de árvore, com um terceiro no qual a treliça se une aos ramos dos pilares. Foi um salto pleno de imaginação para além do dossier de base do concurso de projetar uma ponte para ligar dois parques separados por uma autoestrada no norte de Teerão, sem bloquear a vista para as Montanhas de Alborz. Os elementos estruturais são baseados numa ordem geométrica latente girada e repetida em três dimensões. O resultado é uma estrutura espacial suficientemente grande para criar um espaço arquitetónico habitável, no qual as pessoas se reúnem, comem e descansam, em vez de ser apenas um local de passagem. Foram criados vários percursos em cada parque para encaminhar as pessoas para a ponte. A presença de assentos, espaços verdes e quiosques encorajam as pessoas a permanecer num local onde a vegetação foi preservada com uma pegada ecológica mínima por parte da ponte cuja curva oferece uma variedade de perspetivas de visualização.