1645608997-akf-madagascar-158614_r-1.jpg

A AKF trabalhou com o apanhador de cacau Joma Abdoul Sylvain na melhoria da qualidade dos seus grãos de …

AKDN / Lucas Cuervo Moura

akf-madagascar-7-155198_r.jpg

A Fundação Aga Khan (AKF) em Madagáscar tem vindo a implementar, desde 2005, um programa de desenvolvimento …

AKDN / Lucas Cuervo Moura

1645609128-akf-madagascar-159155_r-1.jpg

A Sra. Amina Djao Aly (à direita) é uma dos muitos produtores de cacau da Região de Diana que recebem apoio …

AKDN / Lucas Cuervo Moura

1645609257-akf-madagascar-19coco_r-1.jpg

A norte de Sofia, em Diana, a AKF tem vindo a apoiar os produtores de cacau para que melhorem a qualidade …

AKDN / Christopher Wilton-Steer

languageSwitcherEsta página também está disponível em

Madagáscar | Agricultura e Segurança Alimentar

80 000

Mais de 80 000 pequenos agricultores de arroz aumentaram a sua produção desde 2005

akf-madagascar-159611_r.jpg

Um programa-piloto que introduz o biogás como combustível alternativo para cozinhar. O biogás protege o ambiente por contornar a desflorestação e reduz o risco de doenças respiratórias nas famílias associadas à inalação de fumos. A Sra. Martinique foi escolhida para o programa-piloto por possuir cabeças de gado. Alimentá-los com bano grasse faz com que produzam muitos dejetos, que são depois transferidos para um biodigestor e aí fermentados, gerando biogás que vai pelos canos até à cozinha, abastecendo a panela de cozer arroz e o forno a gás fornecidos pelo programa-piloto. A Sra. Martinique disponibilizou os materiais (cimento, etc.) para construir o biodigestor, e a AKF ensinou-a a construí-lo.

AKDN / Lucas Cuervo Moura

Diversificação

Ainda que uma maior produtividade de arroz tenha ajudado as comunidades rurais a serem mais autossuficientes em relação à alimentação, a maioria das famílias de agricultores não possui nenhuma atividade geradora de rendimentos durante quase metade do ano, uma vez que a época do arroz vai apenas de Novembro a Abril. Uma dieta composta principalmente de arroz não fornece uma nutrição convenientes para um crescimento e saúde adequados. Nesse sentido, promovemos a diversificação das culturas e da pecuária para melhorar os rendimentos, a segurança alimentar e a nutrição.


Tendo começado na região noroeste de Sofia, as nossas atividades alargaram-se entretanto às regiões de Diana, Sava, Itasy e Analamanga. Por exemplo, apoiamos os produtores de cacau em Diana a melhorarem a qualidade das suas culturas e ajudamo-los a ter acesso aos mercados. Para além do cacau, estão a ser introduzidas outras culturas rentáveis, como a artemísia (usada em medicamentos contra a malária), de forma a aumentar os rendimentos dos agricultores.


Entre as novas culturas e pecuária estão incluídos os lacticínios, gado de pequeno porte, baunilha, cacau, café, especiarias, plantas medicinais e perfumes.


Nutrição e Proteção Ambiental


A nutrição também se tem vindo a tornar um tema importante, com a introdução da batata-doce e das chamadas “florestas comestíveis” (com bananeiras, jaqueiras e árvores-do-pão). Estas não só adicionam frutas e legumes nutritivos à base de arroz, como também melhoram a diversidade das colheitas e a qualidade do solo.


Os esforços para as melhorias a nível ambiental são complementados pela introdução de técnicas de agricultura de conservação destinadas a proteger o capital natural e a mitigar alguns dos efeitos de um clima em mudança, com Verões mais quentes e Invernos mais húmidos. Apoiamos a adoção de sistemas inovadores de cultivo de arroz (incluindo agroecologia, agrofloresta e integração de pecuária) que sejam holísticos, inclusivos em matéria de género, amigos do ambiente e inteligentes a nível climático, e que melhorem a situação nutricional, a diversidade alimentar e a inclusão económica.