A AKDN começou a gerir um programa de microfinanciamento em 2003. Em 2008, no seguimento de um novo decreto de microfinanciamento, a First MicroFinance Institution da Síria foi incorporada como uma empresa de microfinanciamento detentora de uma licença de captação de depósitos. Em 2021, tornou-se o First MicroFinance Bank Síria (FMFB-S).
50 000
Até 2021, o First MicroFinance Bank da Síria já tinha prestado serviços a 50 000 beneficiários
Até ao início do conflito, o trabalho da AKDN abrangia seis importantes províncias (Alepo, Damasco, Hama, Lattakia, Sweida e Tartous), servindo populações rurais e urbanas. Este englobava o desenvolvimento económico rural, empresarial e turístico, o fortalecimento das organizações da sociedade civil e a proteção do património cultural.
Após o estabelecimento do FMFB-S, abriram outras instituições de microfinanciamento, incluindo o Banco Ebdaa da UNRWA, e o Instituto Nacional de Microfinanciamento, Al-Wataniya. O sector esteve em crescimento até ao início do conflito, o que levou à paralisação total destas instituições. O funcionamento foi retomado a um nível muito básico numa altura em que a questão da segurança na província de Damasco se tornou mais estável no final de 2014.
O FMFB-S é a única MFI que continuou a funcionar durante o conflito como parte da resposta humanitária da AKDN. Proporcionou aos clientes acesso a serviços de poupança e financiamento para empresas e habitação. Devido a problemas de segurança, os pagamentos de empréstimos foram suspensos em Homs e Alepo, ao passo que os serviços de depósito continuaram. A concessão de empréstimos foi posteriormente reiniciada.
Desde o início da crise, o FMFB-S também criou parcerias com organizações locais para promover projetos de distribuição de ajuda, como assistência financeira através de contas de poupança. Isto proporciona ajuda imediata e promove ao mesmo uma cultura de inclusão financeira.