O sistema de saúde da AKDN tem vindo a criar hospitais, clínicas e programas comunitários de saúde na África Oriental há mais de 80 anos. Estes são plataformas para o Sistema Integrado de Saúde da AKDN em expansão na África Oriental, que oferece uma cobertura de saúde de alta qualidade, a preços acessíveis, a uma população economicamente diversificada. A AKDN trabalha para transformar os sistemas de saúde em três áreas: prestação de serviços, educação e investigação.
900 000
Mais de 900 000 visitas de pacientes por ano nas unidades de saúde da AKDN no Quénia
Uma enfermeira acompanha uma jovem mãe com o seu bebé na maternidade do Hospital Aga Khan de Kisumu, no Quénia.
AKDN / Lucas Cuervo Moura
As unidades de saúde da AKDN no Quénia registam mais de 900 000 visitas de pacientes por ano.
O Hospital da Universidade Aga Khan de Nairobi (AKUH-N), o primeiro hospital multirracial no Quénia, é um hospital terciário e universitário com 300 camas. É uma instituição sem fins lucrativos que é financeiramente autossustentável. Foi o primeiro hospital da região a ser certificado pela Joint Commission International, com sede nos EUA, e o seu laboratório clínico foi o primeiro laboratório clínico hospitalar no Quénia a ser certificado pelo College of American Pathologists, com sede nos EUA. É um importante centro de referência para a África Oriental. O AKUH-N é o hospital privado mais abrangente da África Oriental, com mais de 60 serviços e um Centro Oncológico e Cardiológico que oferece um atendimento especializado a doentes oncológicos e assistência em intervenções cardíacas e de coração aberto.
Os AKHS gerem hospitais com certificação ISO 9001 de alta qualidade em Mombaça e Kisumu, incluindo serviços de diagnóstico de última geração.
A AKDN gere mais de 70 centros de saúde de proximidade que estão intimamente ligados aos três hospitais num modelo de rede radial. Esta cadeia de atividades de assistência em saúde, desde os cuidados primários aos terciários, constitui a base de um sistema de saúde integrado que garante a prestação de serviços oportunos e de alta qualidade num ambiente adequado. É apoiada por sistemas de telemedicina que permitem que o pessoal médico comunique entre si e com os pacientes, e que aprenda remotamente.
O Departamento de Saúde Comunitária da AKDN foi pioneiro no estabelecimento de práticas de cuidados de saúde primários no Quénia. Trabalha em parceria com organizações comunitárias sociais e de saúde, ONG e com o Ministério da Saúde para prestar formação e apoio técnico desde o nível dos dispensários a nível nacional. O Departamento de Saúde Comunitária também estabeleceu unidades comunitárias e promove a maternidade em segurança, melhorando os serviços de saúde materno-infantil em 14 unidades de saúde governamentais selecionadas, permitindo acesso a estes serviços a uma população de mais de 150 000 pessoas em vários subcondados da Província da Costa. As conclusões obtidas relativamente às melhores práticas são divulgadas nacionalmente para serem replicadas noutras áreas.
A Fundação Aga Khan (AKF) tem vindo a trabalhar para reforçar a capacidade estrutural e técnica do sistema público e privado ao nível da prestação de cuidados de saúde para responder à pandemia da COVID-19. Ao recolher e divulgar informações precisas sobre a COVID-19, a AKF está a promover medidas preventivas e a minimizar convicções que possam fazer agravar as infeções ou perpetuar o abuso face aos mais vulneráveis.
Formação em enfermagem no polo da Escola de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Aga Khan, em Nairobi, Quénia.
AKDN / Christopher Wilton-Steer
A AKU forma enfermeiros e médicos especialistas no Quénia, nutrindo neles um sentido de responsabilidade social e um compromisso de servir as suas comunidades.
A Escola de Enfermagem e Obstetrícia oferece aos enfermeiros licenciados em atividade um Bacharelato em Enfermagem e um Bacharelato em Obstetrícia, permitindo-lhes continuar a trabalhar enquanto reforçam o seu desenvolvimento profissional. Também oferece um Mestrado em Prática Avançada de Enfermagem e um Mestrado em Prática Avançada de Obstetrícia. A esmagadora maioria dos licenciados permaneceram no Quénia. Até à data, já se formaram mais de 1100 enfermeiros na AKU do Quénia.
O programa da Pós-Graduação em Educação Médica da Faculdade de Medicina forma médicos especialistas em medicina interna, cirurgia, anestesiologia, pediatria, obstetrícia e ginecologia, medicina familiar, radiologia e patologia. Também oferece formação em cardiologia, cirurgia cardíaca, infeciologia, neonatologia e neurologia pediátrica. Cerca de 250 médicos já concluíram a formação avançada na AKU, no Quénia.
O Instituto para o Desenvolvimento Humano está a trabalhar para dar uma contribuição significativa para a área do desenvolvimento na primeira infância, reconhecendo o potencial do investimento nos primeiros anos como forma de conseguir um grande impacto a baixo custo no mundo em desenvolvimento.