Visão Geral

O Serviço Aga Khan para a Educação (AKES), do Uganda e a Fundação Aga Khan (AKF) têm estado ativamente envolvidos há décadas em programas de desenvolvimento da primeira infância. O AKES, do Uganda gere uma creche, de acordo com os padrões internacionais, que se estende por dois polos em Kampala (Kololo e Makerere), inicialmente criada há quase 30 anos. A AKF apoia a criação de centros de desenvolvimento para a primeira infância de propriedade local no Uganda, através do seu Programa de Primeira Infância para Madraças (MECP).

Serviços Aga Khan para a Educação do Uganda

Os AKES do Uganda gerem um programa de creches em Kampala há quase 30 anos. As crianças entre os 18 meses e os seis anos têm acesso a um currículo integrado de padrão internacional que as prepara para fazerem a transição para percursos curriculares internacionais ou nacionais ao nível do ensino primário. Os dois polos infantis educam e têm uma forte reputação na comunidade.

Programa da Primeira Infância para Madraças (MECP)

Desde a sua criação em 1993, o MECP vem promovendo ambientes de aprendizagem pré-escolar completos para apoiar crianças na sua fase de maior formação. O programa aumentou a capacidade de mais de 65 000 crianças de comunidades marginalizadas fazerem uma transição bem-sucedida para a escola primária na idade certa e terem sucesso nos anos seguintes. Já formámos e apoiámos mais de 6000 professores de DPI e mais de 25 000 pais e membros da comunidade. Atualmente, o MECP trabalha com mais de 90 comunidades, abrangendo mais de 14 000 rapazes e raparigas no Uganda. Estamos concentrados em melhorar a capacidade das comunidades de suportar o melhor desenvolvimento infantil possível desde o nascimento.

Também apoiámos a criação de 97 comités de gestão de centros e formámos mais de 1350 membros; providenciámos ainda dois anos de formação em serviço e orientação profissional a mais de 1300 cuidadores de DPI. O MECP implementa intervenções multissectoriais cujos principais componentes incluem as áreas da educação, saúde, nutrição, proteção social e proteção infantil. Estas são integradas no currículo e usadas no desenvolvimento das capacidades dos professores e de outros intervenientes.

O MECP ensina os pais e os cuidadores a incorporar a saúde, a alfabetização, a matemática, a música e as brincadeiras nas rotinas diárias, de forma a otimizar o desenvolvimento cognitivo, físico, social, emocional e linguístico. O MECP ajuda os pais a entenderem e apoiarem a abordagem de ensino e aprendizagem, particularmente enquanto as escolas estão fechadas. Os panfletos, seminários e visitas domiciliares ajudam-nos a fazerem brinquedos e demonstram os benefícios da abordagem.

O programa também cria comités de gestão escolar, equipas de recursos comunitários e agrupamentos de infantários. Isto facilita a aprendizagem entre professores e envolve as comunidades e as famílias no incentivo ao desenvolvimento da primeira infância fora da sala de aulas. O MECP apoia mais de 100 infantários privados e geridos pelas comunidades em todo o país.

Instituto de Desenvolvimento da Primeira Infância para Madraças

O MECP também estabeleceu um instituto de formação conhecido como Instituto de Desenvolvimento da Primeira Infância para Madraças (MECDI). O instituto é o primeiro instituto de formação em DPI a ser reconhecido nacionalmente e está registado no Ministério da Educação e Desporto (MED). A sua missão é oferecer formação em DPI que seja acessível, culturalmente relevante e de qualidade, desde cursos personalizados de curta duração a qualificações de dois anos. Já se formaram no MECDI mais de 1385 educadores qualificados em primeira infância.

Em 2014, o MECP desenvolveu um curso de proficiência em colaboração com o MED, a Universidade de Kyambogo e a Universidade de Bugema, tendo este sido ministrado a mais de 200 professores da região do Nilo Ocidental. No mesmo ano, foi desenvolvido um curso de transição que foi disponibilizado pela Universidade de Bugema. Este levou à melhoria das qualificações dos cuidadores de DPI com formação prévia, de modo a corresponderem aos requisitos mínimos estabelecidos pela estrutura de formação melhorada do MED.