Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN)
AKDN / Insiya Syed
Passaram-se semanas desde que o Paquistão declarou o estado de emergência nacional e as cheias deixaram de ser notícia. Mas apesar de a comunicação social ter deixado de cobrir a situação, ou ter virado a sua atenção para a recuperação a longo prazo, milhões de paquistaneses continuam a precisar de apoio e assistência médica imediatos.
Nas zonas mais atingidas de Sinde, Balochistão e Khyber Pakhtunkhwa, as famílias desalojadas pelas cheias dormem ao ar livre, em tendas ou em abrigos improvisados. Não existe saneamento asséptico, o que está a causar uma propagação alarmante de doenças e uma segunda vaga de morte e destruição.
O nosso fotógrafo viajou até algumas das aldeias mais remotas e afetadas da zona rural de Sinde, onde os acampamentos de assistência médica da Universidade Aga Khan (AKU) estão a tratar milhares de pessoas diariamente. Estes acampamentos mudam de local todos os dias para onde forem mais necessários. Ao início da manhã, os funcionários saem em barcos para determinar as zonas onde existem comunidades isoladas, para que nos dias seguintes possam ser montados acampamentos nas proximidades.
Nesta fotogaleria, conheça alguns dos homens e mulheres que partilharam as suas histórias sobre o modo como as suas famílias estão a sobreviver, depois do dilúvio.