AKDN
O Grande Júri irá decidir como será repartido o prémio global de 1 milhão de dólares
Genebra, Suíça, 25 de Abril de 2019- Os 20 projetos finalistas do Prémio Aga Khan para a Arquitetura 2019 foram hoje anunciados. Os projetos estarão a concorrer por um prémio global de 1 milhão de dólares.
Em Janeiro, um Grande Júri independente analisou centenas de candidaturas. Os 20 projetos finalistas serão agora alvo de uma análise rigorosa por parte de uma equipa de especialistas que irãovisitar e avaliar cada projeto presencialmente. Os seus relatórios serão a base para as escolhas do Grande Júri dos futuros vencedores. Importa referir que os projetos encomendados pelo Aga Khan ou por qualquer uma das instituições da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN) não são elegíveis para este Prémio. Para serem elegíveis como candidatos para o ciclo 2019 do Prémio, os projetos devem ter sido concluídos entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de Dezembro de 2017 e devem estar em funcionamento há pelo menos um ano.
Para ter acesso a um dossier de imprensa onlinecompleto, com resumos de cada projeto e imagens de alta resolução, consulte aqui.
Os 20 projetos finalistas são:
Bahrain
Bangladesh
China
Djibouti
Etiópia
Irão
Indonésia
Líbano
Omã
Palestina
Qatar
Federação Russa
Senegal
Turquia
Uganda
Emirados Árabes Unidos
O Grande Júri do Prémio 2019
Os nove membros do Grande Júri Mestre de 2019 são:Anthony Kwamé Appiah, um filósofo americano de origem ganesa; Meisa Batayneh, fundadora e arquiteta principal da Maisam Architects & Engineers; Sir David Chipperfield, cujo escritório construiu mais de 100 projetos para os setores público e privado; Elizabeth Diller,parceira fundadora de um estúdio de design cuja atividade abrange os campos da arquitetura, do desempenho multimédia e média digital; Edhem Eldem, Professor de História na Universidade Boğaziçi (Istambul) e no Collège de France; Mona Fawaz, Professora de Estudos Urbanos e Planeamento no Instituto Issam Fares de Políticas Públicas da Universidade Americana de Beirute; Kareem Ibrahim, um arquiteto e investigador urbano egípcio que tem trabalhado intensivamente no Cairo Histórico; Ali M. Malkawi, Professor na Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade de Harvard e diretor fundador do Centro de Harvard para Edifícios e Cidades Verdes; e Nondita Correa Mehrotra, uma arquiteta que trabalha na Índia e nos Estados Unidos e que é diretora da Fundação Charles Correa. Para mais informações, consulte as biografias dos membros do Grande Júri. (https://www.akdn.org/architecture/master-jury/196951)
OComité Diretivoé presidido por Sua Alteza o Aga Khan. Os outros membros do Comité Diretivo são: Sir David Adjaye, Diretor da Adjaye Associates, Londres; Mohammad al-Asad, Diretor Fundador do Centro para o Estudo do Ambiente Construído, Amã; Emre Arolat, Fundador da EAA- Emre Arolat Architecture, Nova Iorque-Londres-Istambul; FrancescoBandarin, Consultor Especial, UNESCO, Paris; HanifKara, Diretor de Design - AKT II, Londres, e Professor da Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade de Harvard, Cambridge; Azim Nanji, Assessor Especial na Universidade Aga Khan, Nairobi; Nasser Rabbat, Professor Aga Khan no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge; Brigitte Shim, Sócia da Shim-Sutcliffe Architects, Toronto; e Marina Tabassum, Diretora da Marina Tabassum Architects, Daca. Farrokh Derakhshanié o Diretor do Prémio. Para mais informações, consulte as biografias do Comité Diretivo (https://www.akdn.org/architecture/steering-committee/196951)
Contactos para a imprensa:
Sam Pickens
Telefone: (41.22) 909.72.00
E-mail: [email protected]
Site: www.akdn.org/architecture
Notas
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura foi criado pelo Aga Khan em 1977 para identificar e encorajar conceitos de construção que correspondam com sucesso às necessidades e aspirações de comunidades nas quais exista uma presença significativa de muçulmanos. O Prémio reconhece exemplos de excelência arquitetónica nos campos do design contemporâneo, habitação social, melhoria e desenvolvimento comunitário, preservação histórica, reutilização e conservação de espaços, assim como design paisagístico e melhoria do meio ambiente. Desde que o Prémio foi lançado há 42 anos, já houve mais de 116 projetos agraciados com o prémio e mais de 9000 projetos de construção documentados.
O mandato do Prémio Aga Khan para a Arquitetura é diferente de muitos outros prémios de arquitetura: este seleciona projetos - do melhoramento de favelas a arranha-céus ecológicos - que não cumpram apenas a excelência arquitetónica, mas que melhorem também a qualidade de vida geral. O Prémio não premeia apenas arquitetos, distinguindo também municípios, construtores, clientes, mestres artesãos e engenheiros que tenham desempenhado papéis importantes na realização de um projeto.
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura faz parte da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN). Atualmente, gere cerca de mil programas e instituições em 30 países - muitos dos quais iniciados há mais de 60 anos e outros há mais de 100. Emprega aproximadamente 80 000 pessoas, a maioria das quais vive em países em desenvolvimento. O orçamento anual da AKDN para atividades de desenvolvimento sem fins lucrativos é de aproximadamente 950 milhões de dólares. O seu ramo para o desenvolvimento económico, o Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico, gera receitas anuais de 4,3 mil milhões de dólares, mas todos os excedentes gerados pelas suas empresas de projeto são reinvestidos em novas atividades de desenvolvimento, geralmente em regiões frágeis, remotas ou em situação de pós-conflito.