Bahrein, 11 de Janeiro de 2020 - A Revitalização de Muharraq, uma série de projetos de restauração e reutilização que destacam a história do comércio de pérolas deste local Património Mundial, foi hoje celebrada numa cerimónia com a presença e apadrinhamento do Sua Excelência Sheikh Khaled Bin Abdulla Al Khalifa, Vice-Primeiro-Ministro do Reino do Bahrein; Sua Excelência Sheikha Mai Bint Mohammed Al Khalifa, Presidente da Autoridade para a Cultura e Antiguidades do Bahrein, e Farrokh Derakhshani, Diretor do Prémio Aga Khan para a Arquitetura. O evento foi realizado no Pearling Path Visitors Center [Centro de Visitas do Caminho das Pérolas], em Muharraq.Initiated as a series of restoration and adaptive reuse sites, the project evolved into a comprehensive programme that aimed to re-balance the city’s demographic makeup by creating public spaces, providing community and cultural venues, and improving the overall environment. Eventually known as the “Pearling Path”, it sought to entice local families back through improvements to the environment and the provision of community and cultural venues.
O projeto, que começou como um conjunto de obras de restauro e reutilização adaptativa, evoluiu para se tornar um programa abrangente com o objetivo de reequilibrar a composição demográfica da cidade através da criação de espaços públicos e espaços comunitários e culturais, e melhorar o ambiente no geral. O projeto, que acabou por ficar conhecido como o “Caminho das Pérolas”, procurou trazer de volta as famílias locais através de melhorias ao nível do ambiente e uma disponibilização de espaços comunitários e culturais.
A indústria das pérolas foi historicamente crucial para a economia do Bahrein, com a antiga capital Muharraq como o seu centro global. O projeto destaca essa história através da preservação de vários locais e edifícios, desde casas humildes de mergulhadores a residências apalaçadas de prestígio. Estão todos ligados através de um percurso turístico, com terrenos desocupados tornados em espaços públicos por obras paisagísticas.
Para mais informações sobre a “Revitalização do Muharraq”, incluindo imagens e vídeo, consulte: https://www.akdn.org/architecture/project/revitalisation-muharraq
Para ter acesso a um dossier de imprensa online completo, com resumos de cada um dos projetos vencedores, imagens de alta resolução, vídeo de alta qualidade e outras informações, consulte: https://www.akdn.org/2019AwardWinners.
Acerca do Prémio Aga Khan para a Arquitetura
O mandato do Prémio Aga Khan para a Arquitetura é diferente de muitos dos prémios de arquitetura: não premeia apenas os arquitetos, distinguindo também municípios, construtores, clientes, mestres artesãos e engenheiros que tenham desempenhado um papel importante na concretização de um projeto. O Prémio foi criado por Sua Alteza o Aga Khan em 1977 para identificar e encorajar conceitos de construção que correspondessem com sucesso às necessidades e ambições de comunidades nas quais exista uma presença significativa de muçulmanos.
O Grande Júri do Prémio
Os nove membros do Grande Júri independente, que escolheram a Revitalização de Muharraq como projeto distinguido com o Prémio Aga Khan para a Arquitetura 2019, incluíram: Anthony Kwamé Appiah, um filósofo americano de origem ganesa; Meisa Batayneh, fundadora e arquiteta principal da Maisam Architects & Engineers; Sir David Chipperfield, cujo escritório desenvolveu mais de 100 projetos para os sectores público e privado; Elizabeth Diller,parceira fundadora de um estúdio de design cuja atividade abrange os campos da arquitetura, do desempenho multimédia e média digital; Edhem Eldem, Professor de História na Universidade Boğaziçi (Istambul) e no Collège de France; Mona Fawaz, Professora de Estudos Urbanos e Planeamento no Instituto Issam Fares de Políticas Públicas da Universidade Americana de Beirute; Kareem Ibrahim, um arquiteto e investigador urbano egípcio que tem trabalhado intensivamente no Cairo Histórico; Ali M. Malkawi, Professor na Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade de Harvard e diretor fundador do Centro de Harvard para Edifícios e Cidades Verdes; e Nondita Correa Mehrotra, uma arquiteta que trabalha na Índia e nos Estados Unidos e que é diretora da Fundação Charles Correa. Para mais informações, consulte as biografias dos membros do Grande Júri.
O Comité Diretivo é presidido por Sua Alteza o Aga Khan. Os outros membros do Comité Diretivo são: Sir David Adjaye, Diretor da Adjaye Associates, Londres; Mohammad al-Asad, Diretor Fundador do Centro para o Estudo do Ambiente Construído, Amã; Emre Arolat, Fundador da EAA- Emre Arolat Architecture, Nova Iorque-Londres-Istambul; FrancescoBandarin, Consultor Especial, UNESCO, Paris; Hanif Kara, Diretor de Design - AKT II, Londres, e Professor da Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade de Harvard, Cambridge; Azim Nanji, Assessor Especial na Universidade Aga Khan, Nairobi; Nasser Rabbat, Professor Aga Khan no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge; Brigitte Shim, Sócia da Shim-Sutcliffe Architects, Toronto; e Marina Tabassum, Diretora da Marina Tabassum Architects, Daca.
Contactos de imprensa:
Sam Pickens
Prémio Aga Khan para a Arquitetura
PO Box 2049, 1211 Geneva 2, Switzerland
Telefone: (41,22) 909.72.00
E-mail: [email protected]
Site: www.akdn.org/architecture
Notas
Acerca do Prémio Aga Khan para a Arquitetura e a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura foi criado pelo Aga Khan em 1977 para identificar e encorajar conceitos de construção que correspondam com sucesso às necessidades e aspirações de comunidades nas quais exista uma presença significativa de muçulmanos. O Prémio reconhece exemplos de excelência arquitetónica nos campos do design contemporâneo, habitação social, melhoria e desenvolvimento comunitário, preservação histórica, reutilização e conservação de espaços, assim como design paisagístico e melhoria do meio ambiente. Desde que o Prémio foi lançado há 42 anos, já houve mais de 122 projetos agraciados com o prémio e mais de 9000 projetos de construção documentados.
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura faz parte da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN). Atualmente, gere cerca de mil programas e instituições em 30 países - muitos dos quais iniciados há mais de 60 anos e outros há mais de 100. Emprega aproximadamente 80 000 pessoas, a maioria das quais vive em países em desenvolvimento. O orçamento anual da AKDN para atividades de desenvolvimento sem fins lucrativos é de aproximadamente 950 milhões de dólares. O seu ramo para o desenvolvimento económico, o Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico, gera receitas anuais de 4,3 mil milhões de dólares, mas todos os excedentes gerados pelas suas empresas de projeto são reinvestidos em novas atividades de desenvolvimento, geralmente em regiões frágeis, remotas ou em situação de pós-conflito.