Kyrgyz Republic · 13 agosto 2014 · 2 Min
A missão da Universidade da Ásia Central (UCA) de ajudar os povos da Ásia Central a preservarem e a tirar proveito das suas ricas tradições e patrimónios culturais como ativos para o futuro materializou-se quando foram encontradas valiosas evidências arqueológicas no campus de Naryn, na República do Quirguistão. A UCA tinha noção de que o seu campus estava localizado numa zona de sítios arqueológicos, tendo em conta os estudos conduzidos pelo historiador e arqueólogo Dr. Kubat Tabaldyev durante a era soviética.
Em 2012, estes sítios foram cuidadosamente relocalizados sob a supervisão de líderes comunitários. Durante um estudo sísmico dá área do campus, foram encontradas ruínas e petróglifos antigos. A UCA abordou o Dr. Tabaldyev, hoje professor na Universidade Manas Quirguistão-Turquia, para coordenar uma pesquisa arqueológica abrangente da área. O Dr. Tabaldyev possui uma grande experiência na região de Naryn e uma relação de longa data com a UCA. Ele trabalhou com a Escola de Educação Profissional e Continuada, e o seu trabalho seminal, "Monumentos Antigos das Tien-Shan" foi publicado pela Série de Livros do Património Cultural da UCA em 2012.
"O Dr. Tabaldyev reúne de forma hábil descrições de artefactos físicos com tradições culturais vivas no seu trabalho, criando uma sinergia entre o passado e o presente", disse o Dr. Bohdan Krawchenko, Diretor-geral da UCA. Com o apoio da UCA, o Dr. Tabaldyev está a liderar uma equipa para determinar o significado histórico do sítio. “Estar envolvido neste processo significa uma diminuição na probabilidade de se perder a história destes sítios", disse o Dr. Tabaldyev.
“Este trabalho não teria sido possível sem o apoio financeiro da UCA." O Dr. Tabaldyev e a sua equipa encontraram 20 locais antigos de confinamento, cercas fúnebres, petróglifos, marcas em pedras e artefactos da Idade da Pedra, do Bronze, da Primeira Idade do Ferro e da Idade Média, e indicam um padrão de colonização contínuo. A equipa vai escavar outros 20 locais e enviar um relatório final à Academia de Ciências, ao Ministério da Cultura e à UCA.