Kenya · 10 janeiro 2010 · 2 Min
AKDN / Jean-Luc Ray
A "fuga de cérebros" de profissionais médicos de países em desenvolvimento para países desenvolvidos dificulta a implementação de programas de saúde de qualidade em muitos países em desenvolvimento, mas a sua causa não passa apenas pela atratividade de empregos mais bem remunerados no estrangeiro. A qualidade dos equipamentos e das instalações, a disponibilidade de formação avançada e as oportunidades de investigação e progressão na carreira também desempenham um papel importante na retenção.
Com mais de 50 anos na prestação de cuidados de saúde na África Oriental, a AKDN dedicou 250 milhões de dólares à criação de uma nova Faculdade de Ciências da Saúde em Nairobi, que irá desenvolver-se para incluir uma Faculdade de Medicina, uma Escola de Enfermagem e uma Escola de Ciências da Saúde Associadas. Com o Hospital da Universidade Aga Khan em Nairobi a funcionar como polo central, o objetivo da Faculdade passa por reter e expandir o número de médicos, enfermeiros e profissionais de saúde associados na região da África Oriental.
A Faculdade estará integrada numa rede regional baseada nos recursos da AKDN, incluindo grandes hospitais no Quénia e na Tanzânia, para além de centros de saúde, clínicas e programas de saúde comunitária. No total, a AKDN planeia investir 700 milhões de dólares em ciências da saúde na África Oriental ao longo dos próximos 15 anos.
"O desafio central desta nova faculdade será abordar as prioridades fundamentais das populações da África Oriental ao nível da saúde - e de toda a África subsaariana - do Sudão a Moçambique, do Oceano Índico ao Atlântico." Sua Alteza o Aga Khan na inauguração da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Aga Khan, Nairobi, Quénia - 13 de Agosto de 2007