Kyrgyz Republic · 13 agosto 2014 · 2 Min
UCA
“Quando ela começou a cantar, uma sensação de paz encheu a sala de aula. Era como uma luz, uma brisa quente. A sua voz era forte, clara, leve e livre. Fez com que esquecesse os meus problemas”,
disse a estudante Gulzira Kamytzhanova da atuação da Dra. Elmira Köchümkulova no komuz quirguiz, no âmbito de um novo curso sobre música da Ásia Central oferecido pela Universidade da Ásia Central (UCA).
O curso certificado de 15 semanas teve por base a edição-piloto do livro escolar Música da Ásia Central: Uma Introdução publicado pela Coleção de Livros da UCA sobre Património Cultural e editado pelos membros seniores de Investigação, a Dra. Köchümkulova e o Dr. Theodore Levin. O Dr. Levin é consultor sénior de projetos da Iniciativa Aga Khan para a Música (AKMI). O livro é uma iniciativa conjunta da UCA e AKMI.
Incluiu uma visão global e estudo etnográfico regional sobre repertórios, gêneros e instrumentos musicais, e músicos de comunidades nómadas e sedentárias, e examinou os efeitos da globalização na música da Ásia Central.
O curso foi ministrado em 2012 e 2013 no Projeto Aga Khan de Humanidades da UCA em Duchambé, na Universidade Americana da Ásia Central em Bisqueque e no Conservatório Nacional Kurmanghazy Kazakh em Almaty, pelos Investigadores Will Sumits, Dra. Köchümkulova e Saida Daukeyeva, respetivamente. O livro escolar também foi usado pelo Dr. Levin no Dartmouth College, nos Estados Unidos.
“Os músicos convidados deram aos alunos a oportunidade de ouvir música num contexto mais pessoal e íntimo. Isto proporcionou uma exposição intensa que teve um forte impacto nos alunos e nas suas perceções acerca da música tradicional e dos músicos”, disse Sumits.
Com artigos encomendados a 21 académicos da Ásia Central, Europa e América, "o nosso objetivo foi apresentar vários pontos de vista e estilos de formação musical, e mostrar o seu valor", disse o Dr. Levin.
O Dr. Sumits acrescentou: "Desenvolver um apreço pela música tradicional de todos os países como uma forma de arte viva ajudou a quebrar barreiras e incentivou os alunos a dar valor a tradições regionais que não as suas."
O livro e o curso serão revistos e disponibilizados para uma educação mais vasta.
Ligação para a história completa: https://www.ucentralasia.org/Resources/Item/531/EN