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A Pamir Energy implementou mais de 30 projetos, incluindo a reabilitação integral de 11 centrais …

AKDN / Christopher Wilton-Steer

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The AKDN project company Frigoken, Kenya's largest exporter of processed green beans, endeavours to forge a better future for the country's small-scale farmers. The company employs over 3,000 people, most of whom are women. AKDN / Lucas Cuervo Moura

A empresa Frigoken, criada como um projeto da AKDN, é o maior exportador de feijão-verde processado do Quénia, e procura proporcionar um futuro melhor aos pequenos agricultores do país. A empresa emprega mais de 3 000 pessoas, a maioria mulheres.

AKDN / Lucas Cuervo Moura

Infraestruturas


Energia


O primeiro investimento do AKFED, levado a cabo pelos IPS, foi o projeto Azito Energie no valor de 225 milhões de dólares na Costa do Marfim em 1999. Esta era, à época, a maior central elétrica do sector privado na África Subsaariana. Atualmente, é responsável pela geração de 30% das necessidades energéticas do país.


A nossa visão de longo prazo para a eletrificação passar por marcar uma presença regional na Ásia Central para podermos fornecer cobertura às partes mais remotas através do uso de energias renováveis. Em 2002, formámos a Pamir Energy após assinarmos um contrato de concessão de 25 anos com o governo do Tajiquistão para a gestão operacional de todas as unidades de geração, transmissão e distribuição de energia da região de Viloyati Mukhtori Kuhistoni Badakhshon (VMKB).


Até ao momento, a Pamir Energy já investiu mais de 200 milhões de dólares e expandiu a cobertura de 18% para 96% da população. Até 2023, toda a região estará eletrificada. Para mais informações, consulte Pamir Energy.


A Pamir Energy também apoiou a instalação de redes de distribuição nos distritos fronteiriços do norte do Afeganistão, fornecendo eletricidade a 50 000 pessoas. Isto abriu o caminho para o AKFED replicar o modelo da Pamir Energy noutras partes da região, como o Afeganistão. Em 2019, foi criada a Badakhshon Energy Company (BEC) através de uma parceria público-privada. O seu objetivo é investir mais de 600 milhões de dólares em infraestruturas de energia renovável e fornecer energia a cerca de 500 000 pessoas ao longo dos próximos 10 anos.


O principal investimento dos IPS em matéria de infraestruturas na África Oriental é a central hidroelétrica de Bujagali, no valor de 900 milhões de dólares, localizada no Rio Nilo - uma central a fio d'água que reutiliza a água usada na geração de energia em projetos a montante. A 250MW Bujagali, provavelmente a maior central hidroelétrica de financiamento privado da África Subsaariana, ficou concluída em meados de 2012. Aumentou a capacidade efetiva de geração de energia do Uganda em cerca de 50 por cento e eliminou os tradicionais apagões que vinham condicionando a economia há muitos anos.


Telecomunicações


O nosso envolvimento inicial na construção de infraestruturas de telecomunicações foi através da Indigo, mais tarde rebatizada como “Tcell”, uma operadora de telecomunicações móveis GSM do Tajiquistão. No Afeganistão, o AKFED determinou que a construção de uma infraestrutura de comunicação era extremamente importante para o redesenvolvimento do país. Recebemos a segunda licença de telecomunicações móveis GSM do país, e criámos a empresa Roshan. Em conjunto, estas empresas investiram 1,2 mil milhões de dólares em infraestruturas e contribuíram com 1,1 mil milhões de dólares em impostos governamentais. Possuem uma base ativa de assinantes de oito milhões de pessoas, e empregam mais de 1000 pessoas diretamente e 40 000 indiretamente.


As empresas estão hoje na transição de líderes nas telecomunicações móveis para prestadoras de soluções digitais baseadas em dados. Estão a investir em tecnologia de fibra ótica e 4G para dar resposta à crescente procura por internet na região.


O AKFED, através dos IPS, também investiu na SEACOM, a primeira operadora de cabos submarinos a instalar redes de cabos de fibra ótica que ligam África à Índia, ao Médio Oriente e à Europa. De lá para cá, a empresa tem contribuído fortemente para efetivar uma mudança no panorama das TIC em África, aumentando significativamente a disponibilidade de banda larga internacional a custos muito mais baixos. A SEACOM é financiada por recursos privados e mais de três quartos são de propriedade africana.