O Fundo Aga Khan para a Cultura (AKTC) está a comprovar que os espaços verdes podem ser catalisadores de mudanças positivas a nível económico, social e cultural através do desenvolvimento social, do emprego local, da atividade empresarial e do desenvolvimento cultural.
3,9 milhões
Os principais parques e jardins da AKDN recebem mais de 3,9 milhões de visitantes por ano.
13
A AKDN já construiu e reabilitou 13 parques e jardins.
3,9 milhões
Os principais parques e jardins da AKDN recebem mais de 3,9 milhões de visitantes por ano.
Garantir a preservação a longo prazo: Parque Patrimonial de Qutb Shahi, Hyderabad, Índia
O parque procura promover o turismo, revitalizar técnicas antigas de construção na região e gerar oportunidades económicas para as empresas locais.
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A AKDN já construiu e reabilitou 13 parques e jardins.
Jardins do Paraíso: passado e presente
Jurjen van der Tas descreve a história e adaptação dos jardins islâmicos e a criação e restauro de jardins paradisíacos por parte do AKTC em todo o mundo.
Sua Alteza o Aga Khan, Toronto, Maio de 2015
Treze das 20 cidades com um crescimento mais rápido no planeta encontram-se em áreas do mundo em desenvolvimento nas quais a AKDN trabalha. Dez delas estão em África. Em muitas destas cidades, os espaços verdes têm sido frequentemente oprimidos pelo crescimento, a migração do campo para a cidade e pela falta de planeamento. No Cairo, por exemplo, uma estimativa sugeria que havia uma média de menos de um metro quadrado de zonas verdes por habitante. Os municípios, subjugados às exigências financeiras, têm negligenciado o problema, assumindo que os espaços verdes são pouco produtivos - ou pior, um encargo financeiro.
Ao longo dos últimos 20 anos, a AKDN tem vindo a refutar esta ideia, reabilitando e construindo 13 parques e jardins no Cairo, Bamako, Cabul, Deli e noutros locais. Estes providenciam um "pulmão verde" às cidades e aos seus habitantes, combatendo assim a poluição; incorporam outras instalações, desde teatros a campos de jogos; fornecem educação sobre plantas, vida selvagem, história e cultura islâmica; e oferecem um lugar para fazer exercício, socializar e relaxar. Os espaços são populares entre as populações locais e visitantes internacionais.
Por exemplo, o Parque Azhar, com 30 hectares, localizado no Cairo, transformou uma área que era usada como depósito de lixo. Este incorpora um parque infantil, um anfiteatro e um palco, campos de jogos, uma praça de observação e um passeio na muralha histórica. Foi selecionado como um dos 60 melhores lugares do mundo em 2008 pelo Project for Public Places [Projeto para Espaços Públicos].
O restauro dos Jardins de Babur, em Cabul, no Afeganistão, recebeu o Prémio "Melhor da Ásia" da Revista Time na categoria Revitalização em 2006. A menção fez referência à recuperação da visão do Imperador, à replantação de árvores e às multidões de pessoas que fizeram piqueniques para ouvir os concertos de música clássica.
Os espaços mais pequenos, à volta ou mesmo no interior dos edifícios, também têm o poder de ligar os visitantes a outras culturas e permitem fazer uma pausa da vida quotidiana. Os seis jardins, pátios e terraços do Centro Aga Khan em Londres, no Reino Unido, são inspirados no design paisagístico islâmico, de Espanha, Norte de África e Médio Oriente à Ásia Central e Meridional. O Jardim Aga Khan de Alberta, no Condado de Parkland, nos arredores de Edmonton, Canadá, é uma interpretação moderna da histórica arquitetura paisagística islâmica, projetada para o clima e a topografia da região.
Luis Monreal, Director-Geral do AKTC