Suíça · 28 março 2021 · 10 Min
AKDN / Lucas Cuervo Moura
O Dr. Gijs Walraven juntou-se à Rede Aga Khan para o Desenvolvimento em 2003, e ocupa atualmente os cargos de Diretor para a Saúde da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento e Diretor Geral dos Serviços Aga Khan para a Saúde (AKHS). É também Professor Honorário em Ciências da Saúde Comunitária na Universidade Aga Khan. Durante 15 anos, trabalhou em África na prestação, gestão e investigação em serviços de saúde, com ênfase nos sistemas distritais de saúde. O Dr. Walraven tem uma vasta obra publicada em revistas internacionais avaliadas por especialistas. É também autor do livro Saúde e Pobreza: Problemas e Soluções Globais de Saúde (Roudledge, Londres), que recebeu o primeiro prémio na categoria “saúde e assistência social” nos Prémios Anuais de Literatura 2011 da Associação Médica Britânica.
Dr Gijs Walraven.
AKDN
copresidiu ao comité global de especialistas que fez recomendações para otimizar as funções dos profissionais de saúde no sentido de melhorar o acesso à saúde materna e neonatal através da transferência de tarefas. É copresidente do Grupo de Trabalho Global (GTF) da AKDN para a COVID-19 e membro de seu Comité Diretivo de administração.
As doenças não-transmissíveis estavam em crescimento na Ásia Central e do Sul, no Médio Oriente e na África Oriental, regiões onde os AKHS trabalham. Depois chegou a COVID-19. Em que medida é que a pandemia alterou a perceção da sobrecarga do sector da saúde nos países em desenvolvimento?
Uma vez que a COVID-19 é uma doença infeciosa, as pessoas costumam pensar que o nosso foco nas doenças não-transmissíveis (DNT) se tornou menos intenso. Mas a verdade é exatamente o contrário. Na verdade, as doenças de base causadas pelas DNT levaram a um aumento no número de mortos por COVID-19. A maioria das pessoas que morreram de COVID-19 sofriam de uma DNT prévia, como a obesidade, doença cardiovascular, diabetes, doença pulmonar crónica ou cancro. Quase três quartos de todas as mortes em todo o mundo são causadas por DNT, pelo que a COVID-19 só veio aumentar ainda mais a urgência do problema.
Na verdade, na Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS, disse que “a pandemia da COVID-19 veio reforçar o enorme perigo das doenças não-transmissíveis - e expressar a urgente necessidade de políticas e investimentos em saúde pública mais fortes para poder preveni-las.” No âmbito do trabalho dos AKHS, e como parte da resposta à COVID-19, aumentámos as nossas atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças para abordar os fatores de risco para as DNT, tendo também aumentado os nossos esforços para diagnosticar e tratar doenças precocemente.
Qual tem sido a resposta da AKDN durante a pandemia? Pode falar-nos acerca do Grupo de Trabalho Global e das suas funções?
Começámos por acompanhar o início da pandemia em 2020. Os Serviços Aga Khan para a Saúde (AKHS), a Universidade Aga Khan (AKU) e a Fundação Aga Khan (AKF) trabalharam com os Ministérios da Saúde para desenvolver planos de preparação para a COVID-19 específicos para cada país e zona. A prioridade passou por reforçar as capacidades de diagnóstico e tratamento dos governos e da AKDN e garantir o material médico e de testagem necessários.
Em meados de Março de 2020, foi criado um Grupo de Trabalho Global (GTF) da AKDN para a COVID-19 para preparar uma resposta forte à pandemia em todas as agências e no Imamat, e pôr em prática as aprendizagens a nível global.
A resposta da AKDN incluiu a testagem de casos suspeitos e o tratamento de pacientes em situação moderada por parte de profissionais de saúde na linha da frente, a construção de unidades de saúde temporárias suplementares e o aumento da capacidade de tratar casos graves, o aconselhamento das autoridades nacionais em relação à resposta e à preparação dos seus países.
Construção do Centro de Resposta de Emergência à COVID-19 em Garamchashma, Paquistão.
AKDN
O GTF AKDN COVID-19 adotou três pilares para o seu trabalho: reduzir e parar a transmissão, evitar surtos, atrasar e conter a propagação (ou “achatar a curva”); fornecer cuidados otimizados a todos os pacientes, especialmente aqueles em situações graves e críticas; e minimizar o impacto nas comunidades, nas pessoas vulneráveis, nos serviços sociais e na atividade económica.
No Pilar 1, o trabalho imediato incluiu aumentar a consciencialização da população acerca da COVID-19 e tomar medidas essenciais para evitar a sua propagação, como o envio de mensagens por parte do governo através de todas as plataformas disponíveis, a identificação e supressão de falhas ao nível da comunicação e dos materiais, e o lançamento de campanhas para aumentar a consciencialização acerca do distanciamento físico. Uma questão particularmente importante prendeu-se com o acompanhamento das iniciativas junto das comunidades, tendo em vista a proteção das pessoas em maior risco de desenvolver doenças graves, como os idosos e as pessoas com problemas de saúde associados. Tendo em conta as geografias onde a AKDN trabalha, um dos principais objetivos destas campanhas foi chegar a comunidades e pessoas sem acesso a comunicações ou a viver em zonas de difícil acesso.
Em Rasht, no Tajiquistão, as agências da AKDN, incluindo os Serviços Aga Khan para a Saúde, a Agência Aga Khan para o Habitat e a Fundação Aga Khan continuaram a trabalhar para as suas comunidades durante a pandemia, como têm vindo a fazer desde 2002.
AKF Canada
Quando se tornou óbvio que a incerteza, o medo e o stress causados pela pandemia exigiam um aumento do apoio psicossocial e da consciencialização acerca da saúde mental, as agências da AKDN avançaram igualmente com uma resposta através de diversas iniciativas. Entre estas incluíram-se campanhas para melhorar o conhecimento das pessoas e das comunidades em relação a sinais de perigo, sistemas de referenciação e prestadores de cuidados médicos.
O trabalho imediato ao nível do Pilar 2 incluiu o fortalecimento das medidas de contenção em zonas com casos ativos e o aumento da disponibilidade de testes. O apoio às iniciativas governamentais em torno do rastreamento, assim como da organização e garantia de acesso a locais de testagem foi evoluindo para incluir a identificação de abordagens mais sustentáveis à testagem, a construção de centros de resposta rápida, um aumento da capacidade dos cuidados intensivos, inclusive através da saúde digital, o fortalecimento da capacidade de gestão e eliminação segura de resíduos médicos e o aprimoramento da vigilância da transmissão através da análise de dados.
Relativamente a esta questão, existiu a necessidade de fortalecer as medidas de prevenção da propagação da COVID-19 nas unidades de saúde, melhorando igualmente o acesso a serviços de saúde por parte da população com necessidade de cuidados médicos. Em estreita colaboração com o governo, as unidades da AKDN criaram protocolos conjuntos de prevenção e um sistema de acesso a equipamentos de proteção individual por parte dos profissionais de saúde.
Antecipando um grande aumento no número de casos, houve a necessidade de oferecer apoio a protocolos robustos de isolamento e gestão de infetados. Deste apoio fez parte uma preparação das unidades e das equipas para um grande aumento no número de pacientes que viessem a exigir cuidados intensivos. Os procedimentos operacionais padronizados estiveram em constante avaliação. As unidades e iniciativas de saúde viram a continuidade das suas operações assegurada através de reservas e cadeias de abastecimento.
Foi inaugurado em Booni, na Alta Chitral, um Centro de Resposta de Emergência com 28 camas para Pacientes com COVID-19. A unidade tem 32 profissionais de saúde dedicados, incluindo oito médicos e 20 enfermeiros.
AKDN / Ihsan Ullah
O trabalho imediato ao nível do Pilar 3 incluiu a redução dos riscos, o desenvolvimento da resiliência, a garantia da continuidade dos serviços sociais, o apoio aos pais e a garantia da proteção e coesão social. Na primeira linha desta iniciativa estava a continuidade do apoio às famílias, professores e alunos para que tivessem acesso a recursos e ferramentas relevantes para a gestão de uma aprendizagem continuada no seguimento do encerramento das escolas.
Ficou também claro desde o início que esta situação teria um grande impacto nos meios de subsistência e na segurança alimentar. Depois de levar a cabo avaliações de risco e de mapear as comunidades e famílias mais vulneráveis, foram entregues às famílias mais vulneráveis e isoladas alimentos, sementes, fogões e conjuntos de ferramentas. Houve um foco particular na criação e no reforço do poder económico das mulheres. A AKDN concentrou-se em incentivar a criação de empresas, o apoio financeiro e em garantir o acesso a infraestruturas importantes, como as telecomunicações, que de outra forma poderiam ser afetadas pela pandemia.
A COVID-19 também teve um grande efeito na saúde mental. É normal sentir medo, preocupação ou stress durante a pandemia. Em primeiro lugar, preocupamo-nos em contrair o vírus e ficar doentes. Mas acrescente-se a isso as mudanças que ocorreram como resultado da restrição dos nossos movimentos, com muitas pessoas a terem ficado confinadas nas suas pequenas casas durante semanas e meses. Não estamos autorizados a tocar em familiares ou amigos ou a apertar a mão aos colegas. As aulas passaram a ter lugar em casa. Durante a pandemia da COVID-19, estamos particularmente atentos aos nossos profissionais de saúde e gestores de unidades de saúde que têm vindo a lidar com bastante stress ao longo de mais de um ano. Eles merecem os nossos sinceros agradecimentos e apreço pelo trabalho difícil que fizeram e continuam a fazer.
Como é que a AKDN está a apoiar a vacinação contra a COVID-19?
Ao longo de vários meses, as agências da AKDN têm estado a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades governamentais nos Planos de Implementação da Vacinação para a COVID-19. Cada um destes planos define os passos concretos que devem ser dados para preparar e implementar a campanha de vacinação da COVID-19, incluindo a priorização das populações vulneráveis. Os planos especificam ainda as medidas implementadas para mobilizar a comunidade para a aceitação da vacinação e monitorizar os resultados do programa. Em vários países, a AKDN foi autorizada a abrir centros de vacinação COVID-19 onde estão a ser oferecidas vacinas de laboratórios validados numa primeira instância aos profissionais de saúde da linha da frente, idosos e pessoas com doenças crónicas.
Os polos universitários da Universidade Aga Khan de Karachi e Nairobi participaram nos ensaios clínicos globais para avaliar a eficácia de duas potenciais vacinas para a COVID-19.
AKU / Umaima Mughal
A AKDN subscreve os princípios da Declaração de Alma-Ata em relação aos cuidados de saúde primários. De que forma é que isso afeta o trabalho dos AKHS?
As medidas específicas necessárias para tornar o conceito de “saúde para todos” numa realidade estão tão ausentes hoje como estavam em 1978, na altura em que foi assinada a Declaração de Alma-Ata. Infelizmente, em muitos países, a balança inclinou-se para o lado dos cuidados de saúde individuais em detrimento de um sistema de saúde para toda a população. O resultado é que existe uma alta proporção de pacientes tratados em hospitais que poderiam ter sido tratados num centro de cuidados de saúde primários. Mas o paciente vai ao hospital maior em parte porque sabe que o hospital tem melhores instalações e médicos com competências especializadas.
Na AKDN, estamos a tentar levar em conta as influências e o contexto da comunidade. Os trabalhadores dos cuidados de saúde primários são orientados, como devem ser, para a saúde geral da população, para além de garantirem o acesso a cuidados de saúde individuais de qualidade sempre que necessário. Isto obriga os profissionais de saúde a compreenderem os problemas de saúde locais e os seus determinantes sociais e ambientais, a fazerem uma planificação das intervenções preventivas e terapêuticas mais eficazes para a comunidade através da cocriação, e defenderem a melhoria das condições de vida e da “qualidade de vida”, ao mesmo tempo que proporcionam cuidados de saúde individuais. Para usar a AKDN como exemplo, os trabalhadores de saúde comunitária desempenham um papel vital neste sistema de cuidados de saúde primários, especialmente quando trabalham em conjunto com os funcionários de saúde de cada unidade de saúde.
Gaudencia é uma agente de saúde comunitária na Tanzânia que participou na formação apoiada pela AKDN de resposta à COVID-19. Ela vai de porta em porta na sua comunidade para sensibilizar os seus vizinhos para a importância de lavar as mãos e usar máscara.
AKF Canada
No geral, aquilo que estamos a tentar fazer na AKDN é criar um sistema de saúde que funcione bem e que inclua atividades de promoção e prevenção da saúde ao nível comunitário e um centro de cuidados de saúde primários sempre que exista uma doença mais grave. Este é o nosso modelo de rede radial. O paciente só será encaminhado para o próximo nível de prestação de cuidados de saúde se essa clínica não possuir as competências e equipamentos para tratar o paciente, e o mesmo á aplicável aos níveis posteriores. O sistema é vantajoso tanto para o paciente como para os seus familiares, uma vez que as unidades de cuidados de saúde primários podem ser pequenas e, por isso, estarem a uma distância razoável de suas casas.
Para que os princípios de Alma-Ata sejam cumpridos, os países com menos recursos não podem cometer o mesmo erro cometido por muitos países mais ricos. Para que este plano tenha sucesso é necessário um forte compromisso e liderança que ponha os cuidados de saúde primários no centro dos esforços com vista a alcançar uma cobertura universal de saúde. Precisamos de estruturas de administração e políticas de apoio aos cuidados de saúde primários.
Como é que podem colaborar com outras agências externas e da AKDN na prestação de cuidados de saúde?
Em todas as iniciativas, os AKHS tentam adotar uma abordagem de cuidados primários, tradicionalmente com prioridade dada à saúde materna, neonatal e infantil. Este trabalho é complementado por modelos comunitários que abordam o ónus das doenças não-transmissíveis, incluindo as questões de saúde mental e os cuidados paliativos. Em muitas das nossas unidades e programas estão em vigor iniciativas de saúde digital, incluindo teleconsultas.
Para garantir um diagnóstico e um tratamento de qualidade, os médicos do Hospital do Subcondado de Mariakani no Condado de Kilifi fazem regularmente consultas de saúde online com especialistas no Hospital Aga Khan em Mombaça, no Quénia (foto tirada antes da COVID-19).
AKDN / Lucas Cuervo Moura
Trabalhamos com as comunidades locais, governos locais e nacionais, doadores internacionais e outras instituições da AKDN para obter o melhor resultado possível em matéria de saúde para um determinado país ou zona. Isto significa, em concreto, apoiar as necessidades de saúde das populações locais através do nosso modelo de rede radial e fortalecer os cuidados de saúde a todos os níveis, incluindo junto das unidades de cuidados primários, dos prestadores de cuidados de saúde secundários e dos hospitais terciários já existentes.
Na Tanzânia, por exemplo, unimos forças com o Governo da Tanzânia, o Governo de França e outras agências da AKDN para providenciar diagnósticos precoces e tratamentos de melhor qualidade aos pacientes oncológicos. No norte do Paquistão, trabalhamos com as comunidades, autoridades e agências da AKDN locais para descobrir formas sustentáveis de prestar cuidados de saúde primários nos vales das altas montanhas. Também trabalhamos com outras agências e unidades da AKDN, assim como com a Universidade Aga Khan, na formação e na investigação operacional.
No Afeganistão, os AKHS apoiam os esforços do governo através da implementação do Pacote Básico de Serviços de Saúde em todo o país e do Pacote Essencial de Serviços Hospitalares em duas províncias, em nome do governo. Isto é concretizado através de um acordo inovador de parceria público-privada (PPP) que envolve um elemento de pagamento por desempenho e permite aos AKHS administrarem dois hospitais provinciais, cinco hospitais distritais, 25 centros de saúde abrangentes e 158 centros básicos de saúde, cobrindo uma população de 1,5 milhões de pessoas.
Os nossos objetivos gerais passam por apoiar as políticas e os planos de saúde dos governos, incluindo a expansão das PPP na área da saúde; introduzir e ampliar os planos de seguros de saúde e proteção social; e implementar e contribuir para os padrões globais de saúde e cuidados de saúde.
Que podem os hospitais e as clínicas fazer para combater as alterações climáticas?
Talvez não imagine que os hospitais e clínicas têm um papel a desempenhar nas alterações climáticas, mas a verdade é que têm. Depois de Sua Alteza o Aga Khan e o Príncipe Rahim Aga Khan terem solicitado a todas as agências da AKDN que reduzissem a sua pegada de carbono, nós redobrámos os nossos esforços para tentar reduzi-la. É surpreendente a quantidade de carbono que é produzida pelos sistemas de saúde e quanto pode ser reduzida.
Estamos a construir hospitais que contemplem tecnologias “verdes” de última geração. O hospital provincial em Bamyan, no Afeganistão, é um bom exemplo. A arquitetura de baixo impacto em taipa do Hospital foi projetada para ser não apenas culturalmente sensível à área circundante como também amiga do clima, durável e resistente a sismos. Uma central solar de 400 KW fornece a maior parte do abastecimento de eletricidade do hospital. Estamos também a procurar reformar as unidades mais antigas - com especial atenção para a redução de emissões de carbono, poluição atmosférica, consumo de energia e água.
A central solar de 400 KW do Hospital Provincial de Bamyan, no Afeganistão, fornece a maior parte do abastecimento de eletricidade do hospital.
AKDN / Sameer Dossa
Grande parte da agenda concentra-se na redução das emissões de gases de efeito de estufa através de inovações no transporte, consumo de água (reciclagem e uso conservador) e poluição atmosférica. Estamos também a combater a necessidade de viajar - e a poluição daí decorrente. Uma mais rápida deteção e resolução de problemas de saúde faz parte da solução, mas tentamos usar tecnologia que ajude os pacientes a receber informações e cuidados perto de casa: soluções de saúde digital, consultas por telefone e telemedicina que apoiem os diagnósticos e consultas a distância são medidas que fazem parte do nosso modelo de rede radial.
Nos nossos esforços também se incluem a aquisição de produtos farmacêuticos, dispositivos médicos, alimentos e outros produtos. Durante as cirurgias, por exemplo, deixámos de usar o gás de efeito de estufa mais potente, o Desflurano, e escolhemos alternativas melhores sempre que possível. Os inaladores dosimetrados usados vulgarmente e que usam gases comprimidos liquefeitos são outro grande produtor de emissões de gases de efeito de estufa. Existem alternativas eficazes, muito mais ecológicas e mais económicas, como os inaladores de pó seco, e este é outro passo importante para a criação de sistemas de saúde com emissões zero de carbono.
Um dos princípios éticos da AKDN é fazer uma boa gestão. Nos AKHS, levamos este princípio a sério e tentamos reduzir a nossa pegada de carbono sempre que nos é possível.