Pakistan · 22 dezembro 2009 · 2 Min
Em muitas zonas remotas, o desenvolvimento chega a uma fase em que novos progressos ficam dependentes de questões superiores relacionadas com as infraestruturas, sejam estradas, telecomunicações ou energia elétrica. No Uganda, por exemplo, apenas cinco por cento da população tem acesso a eletricidade. A eletrificação rural e a criação de centrais geradoras de eletricidade são por isso vitais para o progresso.
No Uganda, o Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico (AKFED) juntou parceiros locais e internacionais para investir no projeto hidroelétrico de Bujagali avaliado em 770 milhões de dólares, o primeiro projeto hidroelétrico privado do país. Anteriormente, o AKFED tinha erigido a Companhia de Eletrificação Rural do Nilo Ocidental, que fornece eletricidade à região do Nilo Ocidental. Uma central de 1,5 MW, licenciada em Setembro de 2004, está a ser modernizada para duplicar a sua capacidade de geração de eletricidade. A central de Nyagak, de 3,5 MW, deverá fornecer energia renovável a uma área onde mais de 1,4 milhões de pessoas não têm eletricidade.
No Paquistão, um programa premiado da AKDN introduziu microcentrais hidroelétricas que geram energia suficiente para iluminar uma aldeia ou mesmo várias comunidades. Foram construídas mais de 180 microcentrais hidroelétricas que fornecem eletricidade a 54% da população de Chitral, no Paquistão. Em 2004, o programa venceu o Prémio Ashden de Energia Sustentável que distingue “projetos de energias renováveis relevantes e inovadores”.
No Tajiquistão, um investimento no valor de 26 milhões de dólares feito pelo governo do Tajiquistão, o AKFED e outras agências internacionais expandiu a capacidade de uma central hidroelétrica da era soviética que estava parcialmente construída. A central, Pamir 1, aumentou o fornecimento de energia hidroelétrica no leste do Tajiquistão, principalmente durante os meses críticos de inverno. Da mesma forma, um conjunto de diferentes consórcios de investidores liderados pelo AKFED construíram a central de Tsavo no Quénia - uma fonte fiável de energia no sul do Quénia - e também a central de Azito avaliada em 225 milhões de dólares na Costa do Marfim.