Plantámos 9,8 milhões de árvores em 2024
Num cenário em que as emissões globais de dióxido de carbono aumentaram quase 50% desde 1990, os efeitos das alterações climáticas estão a fazer-se sentir cada vez mais em algumas das áreas mais pobres do globo. Devido às ondas de calor e inundações daí resultantes, a produção global de grãos diminuiu 10 por cento, levando a situações de fome e deslocamento.
A Fundação Aga Khan apoia as comunidades do Afeganistão, Egito, Índia, Quénia, República do Quirguistão, Madagáscar, Moçambique, Paquistão, Portugal, Síria, Tajiquistão, Tanzânia e Uganda a aumentar a sua resiliência às alterações climáticas.
Levamos a cabo o nosso trabalho através do aumento da consciencialização em relação aos problemas e as soluções para os mesmos, ajudando a desenvolver uma infraestrutura protetora e adequada ao clima e protegendo e enriquecendo o ambiente natural. Apoiamos a produção de energia limpa em pequena escala e catalisamos iniciativas e a criação de emprego de cariz ecológico.
Na Índia, o AKRSP organiza demonstrações mensais para mostrar aos produtores de algodão como fazer um cultivo de forma sustentável, preparar pesticidas biológicos, assim como substrato orgânico (acima), fertilizantes e repelentes, entre outras coisas.
AKDN / Christopher Wilton-Steer
Trabalhamos com comunidades rurais em zonas de montanha, áreas costeiras e planícies para fortalecer a sua resiliência às alterações climáticas.
Apoiamos a consciencialização e formação sobre:
Ajudamos a criar:
Em 2024, ajudámos a irrigar 34 000 hectares de terra.
Procuramos construir um ambiente natural mais resiliente nos vários ecossistemas. Isto inclui:
Em Madagáscar, a AKF está a trabalhar com famílias rurais para adotar o biogás como uma alternativa ao combustível para cozinhar. Este biodigestor decompõe dejetos de gado para produzir combustível renovável para os utensílios de cozinha da Sra. Martinica, eliminando a necessidade de queimar lenha.
AKDN / Lucas Cuervo Moura
Apoiamos soluções comunitárias de produção de energia em pequena escala. Estas providenciam acesso a energia limpa para uso doméstico e comercial, como projetos de microcentrais hidroelétricas fora da rede com menos de um megawatt. Estas unidades de energia são normalmente detidas e geridas pelas comunidades, complementando as iniciativas de larga escala da AKDN em matéria de energia e alargando a cobertura de eletricidade às zonas remotas e com fraca cobertura. Também promovemos tecnologias de energia limpa para além da hidroeletricidade, incluindo soluções de irrigação solar e outras ligadas a sectores económicos importantes, como a agricultura.
Tendo como base a experiência em projetos energéticos de pequena escala e geridos pela comunidade, testamos novos modelos de negócio e novas abordagens para aumentar a eficiência, a gestão e a viabilidade financeira de projetos de energia relativamente maiores. Isso inclui transformar as unidades de produção com capacidade até um megawatt em serviços comunitários e privados, a utilização de capital misto e a avaliação de soluções contextualmente relevantes de pré-pagamento digital. Na Ásia Central, trabalhamos em parceria com a Pamir Energy para abordar as necessidades energéticas em zonas onde as nossas tradicionais soluções de micro-hidroelétricas não estão disponíveis, ou onde são necessárias novas soluções de energia.
Implantámos mais de 50 megawatts de energia limpa, principalmente em ecossistemas de montanha. Isto reduziu significativamente a pressão sobre as florestas. Em 2024, 48 000 indivíduos e mais de 600 empresas usaram a nossa infraestrutura de energia limpa.