Madagascar · 15 dezembro 2009 · 1 Min
AKDN / Christopher Wilton-Steer
O apelo a uma Revolução Verde em África não é novo, mas até hoje as perspetivas de vir a cumpri-lo pareciam irrealistas.
No entanto, os programas recentes levados a cabo pela Fundação Aga Khan em Madagáscar mostraram que a combinação de saber tradicional local e das melhores práticas internacionais pode criar uma revolução verde numa área de cultivo de arroz no norte de Madagáscar. A produção de arroz aumentou 100% em média e chegou aos 600% nos terrenos de alguns agricultores-piloto. Num país onde 80% das famílias rurais estão envolvidas na produção de arroz, estes são aumentos consideravelmente promissores.
A chave parece ter estado em evitar uma abordagem prescritiva e, em vez disso, oferecer um “conjunto de ferramentas” que os agricultores podem utilizar nas suas experiências num terreno com 10 metros quadrados. O conjunto de ferramentas incluía informações sobre sementes, fertilizantes e a gestão da água. Os agricultores puderam adotar técnicas a seu critério. Desta forma, os agricultores conseguiram combinar o saber local com a experimentação, o que levou ao surgimento de novas técnicas mais bem adaptadas às condições locais.
Em 2006, a produção nos terrenos em que foram adotadas práticas selecionadas teve um aumento médio de 100%. Os agricultores vizinhos que ficaram fora do grupo-piloto já começaram a "pedir emprestadas" certas técnicas, como plantar em fileiras.
O programa está atualmente a formar os agricultores dos grupos-piloto para que este se tornem mediadores de sessões de formação e possam partilhar os seus conhecimentos e experiências.
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